Alguns alimentos podem deixar de existir

Nós brasileiros, somos um povo rico em cultura, em cores… em fim , no meu ponto de vista somos os melhores povos do mundo. A nossa culinária tambem é muito boa, mas alguns alimentos que gostamos muito podem deixar de existir. e o pessoal da birita que se cuide pois o Uísque tambem pode deixar de existir.
Bom mais vamos ao mais costumeiros, arroz e feijão.

ARROZ

O alerta não é de hoje: uma pesquisa publicada em 2010 no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revelou que, nos últimos 25 anos, os campos de cultivo de arroz diminuíram sua produtividade em até 20% em algumas localidades.
Segundo informações da BBC, os pesquisadores avaliaram o plantio de arroz em 227 fazendas de seis países que mais produzem o alimento, como Tailândia, Vietnã, Índia e China. A conclusão foi que, com o aumento da temperatura noturna, as plantas precisam gastar mais energia para respirar, o que afeta a fotossíntese e as enfraquece.
O estudo comprovou o resultado de trabalhos anteriores. Em 2004, pesquisadores já alertavam que, nos campos de arroz das Filipinas, para cada grau a mais na temperatura noturna, o prejuízo na produção pode ser de até 10%.
No Brasil, as safras de arroz também vêm sendo comprometidas. Em junho de 2011, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina fez um alerta sobre a produção de arroz em Garuva. Em entrevista à Agência Brasil, a engenheira Dione Nery Benevenutti revelou que as altas temperaturas na região, que chegaram a 40 °C, causaram uma queda de cerca de 20% na produtividade.
Se nada for feito, a tendência é que o arroz se torne um alimento escasso no mercado. Além do arroz, o engenheiro agrônomo Carlos Parchen cita o problema dos grãos em geral, que são muito sensíveis ao aumento da temperatura.

FEIJÃO

O alerta feito em relação à produção de arroz no Brasil também pode ser aplicado ao cultivo do feijão. Na metade de 2011, a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê, na Bahia, apresentou dados sobre a produção do alimento que servem de alerta. Conforme divulgou a Agência Brasil, se antes o município produzia 3 milhões de sacas do alimento, hoje os produtores colhem abaixo de 10% desse valor.
Segundo a entidade, os fatores climáticos são os que mais influenciam nessa queda, já que a má distribuição das chuvas compromete o cultivo. Vale ressaltar que o município já foi conhecido como “Cidade do Feijão” nas décadas de 1980 e 1990, mas atualmente mais de 6 mil agricultores da região estão em dívida com bancos devido aos prejuízos da safra.

O restante deste conteúdo pode ser lido no link abaixo que tambem é a fonte original
http://todaela.uol.com.br/culinaria/12-alimentos-que-podem-ser-escassos-no-futuro

Eis que chove

Depois de meses sem chover em nosso sertão nordestino, eis que chove. A esperança dos nossos pequenos agricultores, é poder sonhar com pelo menos um punhado de feijão e milho maduro,  já que somos uma grande maioria de pessoas que vivem da agricultura de subsistência.

O plantio do feijão ainda não está perdido (ouço muita gente falar), já que pode ser feito até o dia 10 de Junho. Com um pouco de chuva que recebemos, a vegetação já está mudando  de rumo, capins estão mais verdes, todo o mato está se modificando e tudo está voltando ao seu verde, naturalmente.

Nas fotos abaixo culturas que mesmo com esses dias secos, não caiu na comunidade.

       OVINO CULTURA                                    CAPRINO CULTURA

Mas o danado do feijão, sei não… mas esse ano ele vai quebrar a cara aqui.